Hoje é sexta-feira, começo do fim de semana. Dia de cinema. Dia de altoastral. Deveres cumpridos e descanso merecido.
Chego emcasajácom duas comédias trazidas da locadora.
Banho tomado, roupaconfortável, pésdescalços e telefonema da namorada dizendo-se companhiapara o filme e para a pipoca.
Para minhasurpresa, vejo que no armárioonde deveriam estar os saquinhos de pipocaparamicroondas, euencontroapenasumcaixa de goiabada.
– Não sou quadrado! Eume viro!
Acho queelanão vai gostar de comergoiabada vendo filme. E se eucolocar no microondas? Acho quetambémnão vai gostar.
Chinelo no pé, vou à padaria. Só tem milhoparapipoca de panela.
– Não tem paramicroondas?
Me enchi de idéias, comprei umpacote de milho e aindadoispães franceses.
Já emcasa, procurando porpipoca, nada encontrei, nem no índice do velholivro da DonaBenta.
Como é quenão tem nada?
Naqueles temposnem havia microondas!
– Não sou quadrado. Eume viro!
Cheio de autoconfiança e criatividade, pego o saquinho dos pães franceses e coloco duas xícaras cuidadosamente medidas do milho recém-comprado.
Feliz pormelembrar do óleo, coloco caprichada meiaxícaraporcima dos milhozinhos. Acho quexícarainteira é demais.
– Eu tenho uma boa mão. É o que dizem meusamigos da roda de pôquer.
Resolvo deixar o salparadepois.
Orgulhoso das idéias, grampeio o saco de papelportrêsvezes.
Apressadamente coloco no microondas, afinal a banca da piajá tem óleodemaispara o meugosto. Aproveito parasecar o caminho de óleoentre a bancada e o forno.
Ansioso, nem espero a namoradachegarnem o filmecomeçar. Aperto a tecla PIPOCA e providencio uma bebida. Vinho!
– Vinho é bomparanamorar...
O ruído do forno está diferente!
Espio pela janelinha e vejo que o saco estourou. Abro a portaimediatamente a tempo de levar uma pipoca na testa.
Toca o interfone. A namoradajá vai subir.
Ela chega e eu, cheio de brios, ofereço vinho e umpãocom goiabada.
Agora pisei - Quando caminho o mundo acerta o passo comigo. Tudo acontece, tudo vejo, tudo anoto. Nascem histórias curtas, criativas e com finais surpreendentes. Vi tubarões na calçada, telhas assassinas, a perda filosofal. 164 páginas a R$ 40, - dedicatória e correio nacional inclusos.
Manual do escritor – Dicas e ferramentas para quem quer escrever e publicar um livro.
Aprender a técnica literária potencializará seu talento. O conhecimento não serviria de nada para a pessoa sem talento, mas aumenta o alcance de quem a possui.
A prática comprova que pequenas mudanças e melhorias fazem a diferença entre competidores e vitoriosos.
Com bom humor, o autor procurou reunir e compartilhar o que considera mais significativo para o desenvolvimento do ofício da escrita até a publicação do seu livro.
224 páginas a R$ 40,00
Cara de crachá - São 44 histórias vivas, rápidas, inquietas. Capazes de renovar fígados envenenados com tristeza. O protagonista, von Silva, é envolvente. Com ele descobrimos oque há por trás do crachá de um funcionário público. De humor particular aponta o lápis na direção do cotidiano de um usuário de carimbos, há 35 anos na mesma repartição. Esse funcionário só podia mesmo ter Cara de crachá.
160 páginas ao preço de R$ 30,00
Livro: Pepino e Farofa
Pepino e farofa são crônicas bem humoradas resultantes de 50 anos de inexperiência no comando de um fogão onde a comida é o prato principal.
No divã do psicanalista convence que o milho afasta a depressão e a solidão. Uma formiga em cima da bancada é motivo para uma fábula. Explica como um violão pode influenciar na preparação do almoço.
Só foi possível escrever o livro graças à minha mãe que, na infância, incentivou-me a brincar de carrinho em vez de comidinhas e panelinhas.
160 páginas ao preço de R$ 30,00
Quase pisei!é um livro de crônicas com temática andante. Os mortais caminham, Klotz viaja na criatividade. Com escrita na primeira pessoa do singular, convence os leitores de que tudo é verdade e que aconteceu com ele. Também nos dá a impressão que o mundo só começa a acontecer quando calça o tênis e sai para a rua. Seu olhar de cronista sempre está atento através de lentes irônicas, bem humoradas e às vezes poéticas, quando coloca os óculos líricos. O entusiasmo e a alegria do autor são contagiantes.
160 páginas ao preço de R$ 30,00
Quer um livro(s)? Por favor, envie seu endereço para robertoklotz@gmail.com
Roberto Klotz é um engenheiro que saltou do topo do prédio recém-construído e estilhaçou-se em parágrafos. Nasceu no século passado. Bem-humorado, crítico, vacinado, analfabeto, irônico, paulistanamente candango. Suas histórias muitas vezes têm finais surpreendentes. Enquanto aprendia a cozinhar, escreveu Pepino e farofa, um livro de aventuras culinárias, engordou de tantas pizzas encomendadas. Para perder peso, o médico recomendou que caminhasse. Durante as caminhadas encontrou elefante, lâmpada mágica, cão bravo, pegadas de onça e 45 motivos para exercitar o bom humor em Quase pisei! A vida continua e aí, o álter ego, von Silva tornou-se personagem de Cara de crachá, um funcionário público que carimba bom humor dentro e fora do expediente.
De tantas anotações de oficinas literárias, ora sentado prestando atenção, ora de pé ministrando aulas, resultou o pedido de partilhar o conhecimento que gerou o Manual do escritor.
Conquistou mais de 40 prêmios literários. Foi Conselheiro de Cultura na Secretaria de Cultura do DF. É jurado de concursos literários e promove oficinas de escrita. Saltou do prédio por saber-se imortal. Ocupa uma cadeira na Academia de Letras do Brasil – DF.