25 agosto 2008

Fim do assédio moral

No dia 25 de dezembro o policial chegou ao vigésimo quinto andar e abriu a porta, nem precisou arrombar. A negra cortina do escritório balançava ao vento transformando meio-dia em caverna. Apesar dos telefones nas dezenas de mesas, o silêncio era ensurdecedor, ninguém na sala, só uma folha de papel jazia no chão.
Dr. Paulo, o senhor queria que eu desse meu sangue para a empresa. Conseguiu.
O brilho de um monitor de computador sugeria ter sido aquela a penúltima janela do morto no térreo.

3 comentários:

clautopeuta disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ROQUE RASCUNHO disse...

vc é um baita escritor!!! a prova de que garimpar blogs pode ser algo compensador!!!! E vc ainda tem um baita nome de escritor, cara! Vc precisa serpublicado, urgente (se já não foi)! Fiquei eufórico com esse blog! gde abraço!!!

Sofia disse...

Grande "parabéns pra você".
Quisera eu ter descoberto os escritos antes.

 
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