açucena
|
61
|
Planta ornamental - flor
|
adufa
|
75
|
Anteparo externo das janelas, feito de ripas que não se tocam
|
agoin
|
|
Tribo da Costa do Ouro , África, de onde vieram muitos escravos para
a Bahia. Os homens eram considerados exímios pescadores e mulheres perfeitas
cozinheiras e muito bonitas com a cor de azeitona.
|
albarda
|
104
|
Sela rústica para bestas de carga
|
alcouce
|
33
|
bordel
|
aldraba
|
92
|
Tranca ou tranqueta de porta, janela,
etc; Argola ou maça de metal com que se bate às portas para que abram;
batente.
|
alimária
|
95
|
Animal, sobretudo quadrúpede.
|
almotacé
|
85
|
oficial municipal encarregado da fiscalização das medidas e dos pesos
e da taxação dos preços dos alimentos
|
alpujarras
|
77
|
Pessoa vinda de Alpujarras, na Andalucía, sul da Espanha.
|
antífona
|
270
|
Versículo cantado pelo celebrante,
antes e depois dum salmo.
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arcabuz
|
259
|
Espécie de bacamarte
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asnaval
|
55
|
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bandurrilha
|
317
|
Cara de bandurrilha
|
bergantim
|
240
|
Embarcação movida à vela e a remos.
|
borzeguim
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61
|
Botina cujo cano se fecha com cordões
|
cabriloé
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89
|
Carruagem de 2 rodas e capota móvel,
puxada por 1 cavalo.
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cachaporra
|
41
|
Objeto utilizado como arma; clava; tacape; pau de bater; cacete.
|
calhau
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317
|
Fragmento de rocha dura maior que o seixo.
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canaz
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76
|
canaz é uma flexão de cão: Indivíduo de extrema força e raça.
|
carafa
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66
|
Tipo de taquara fina.
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catano
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42
|
ca.ta.na é uma Pequena espada curva. Catano???
|
caterva
|
41
|
corja
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charrua
|
89
|
Arado grande, de ferro.
|
chularia
|
296
|
Falar de chularias – falar palavrões
|
cilício
|
102
|
Cinto ou cordão de lã áspera, us.
sobre a pele como penitência.
|
corsário
|
64
|
Não sou pirata, sou corsário. Corsário: Navio, ou homem que faz o
corso. Corso: Ataque ao tráfego comercial do inimigo, realizado por
navio de guerra ou navio mercante armado.
|
credência
|
75
|
Algum tipo de móvel de madeira.
|
culatrina
|
42
|
Cu. culatra:1. O fundo do cano de arma
de fogo.
2. A parte posterior do canhão. |
donaire
|
86
|
Gentileza, garbo.
|
embiocada
|
33
|
Donzela embiocada
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embuço
|
91
|
Parte da capa ou do manto com que se pode cobrir a face.
|
endechas
|
270
|
Poesia triste
|
enxovia
|
53
|
Cárcere térreo ou subterrâneo, escuro,
úmido e sujo.
|
escanção
|
189
|
O que reparte vinho entre os convivas.
|
fanchono
|
229
|
homem que procura prazeres nos
indivíduos do próprio sexo
|
ferrão
|
42
|
O mesmo que aguilhão: 1. A ponta de
ferro da aguilhada; ferrão.
2. Ponta aguçada; bico. |
figurilha
|
317
|
1 Pequena figura. 2. Bigorrilha. 3
Fraca-figura....
|
fodinchão
|
126
|
Fodido. Usado como superlativo para
mais e para menos.
|
galicado
|
84
|
atacado de sífilis; que tem doença
venérea;
|
garraio
|
89
|
Bezerro ainda não corrido e não
matreiro. Fig. Homem inexperiente, novato...
|
gelosia
|
164
|
Grade de tabuinhas de madeira paralelas
a intervalos, que ocupa o vão duma janela.
|
gladio
|
77
|
Espada de 2 gumes; espada.
|
granacha
|
12
|
vestimenta longa, usada por monges, magistrados. Pessoa que
usa a granacha.
|
guadunhas
|
317
|
|
guedelha
|
91
|
Cabelo desgrenhado e longo.
|
jimbo
|
260
|
Dinheiro e, primitivamente um marisco com valor de moeda entre os
negros
|
labrego
|
91
|
Diz-se de, ou indivíduo rude,
grosseiro.
|
lambaz do ralo
|
268
|
Lambedor de onde sai a água de esgoto
|
lava-rabos
|
42
|
puxa-sacos no sentido figurado
|
léria
|
102
|
mentiras, palavras vazias; ato sem fundamento
|
madraço
|
96
|
O mesmo que mandrião; preguiçoso, vadio, malandro.
|
magano
|
227
|
Diz-se de, ou indivíduo jovial, engraçado.
|
mariola
|
37
|
Malandro, velhaco. Aqui entre nós é um doce em tabletes, feito de
banana ou goiaba
|
marrano
|
202
|
se refere aos judeus convertidos ao cristianismo dos reinos cristãos
da Península Ibérica
|
mazombo
|
227
|
tristonho; taciturno; sorumbático;
|
mofina
|
102
|
|
néscio
|
33
|
Que não sabe; ignorante, estúpido, incapaz, inepto
|
odre
|
80
|
Saco feito de pele, para transportar líquidos.
Cantil.
|
palangana
|
120
|
Tabuleiro onde são levados os assados à mesa.
|
palanquim
|
226
|
Espécie de liteira
|
paludismo
|
215
|
malária
|
pantomima
|
126
|
Mímica; Peça em que o(s) ator(es) se manifesta(m) só por gestos,
expressões corporais ou fisionômicas; mímica.
|
pantufo
|
126
|
Homem gordo e barrigudo.
|
parlenda
|
127
|
Conjunto de rimas infantis, de caráter lúdico e ritmo fácil, Ex.: Um,
dois, feijão com arroz. Três quatro, feijão no prato. Cinco, seis, é minha
vez. Sete, oito, de comer biscoito. Nove, dez, ou de comer pastéis.
|
pasguate
|
38
|
Idiota; pacóvio
|
patarata
|
229
|
ostentar algo de maneira ridícula ou de dizer uma mentira para alardear
vantagem.
|
pechilingue
|
87
|
Instrumento com que o sapateiro faz os furos individualmente para
cravar os pinos no calçado. Ler, pronunciando separadamente as letras.
Ler mal ou com dificuldade.
|
peralvilho
|
33
|
Letrados peralvilhos
|
poião
|
32
|
Sentou-se no poião da porta;
|
pucarinho
|
229
|
Pequeno vaso, diminutivo de púcaro.
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pulcro
|
229
|
Excessivamente belo; em que há beleza; formoso.
|
radicolho
|
229
|
|
rascoa
|
64
|
1 Cozinheira. 2 Meretriz... (Filhos de uma rascoa)
|
salvajola
|
37
|
variante de "selvagem"; mariola: velhaco
|
sandeu
|
33
|
Idiota, parvo, tolo.
|
sege
|
37
|
Coche com 2 rodas e um só assento.
|
serpentina
|
31
|
É uma espécie de liteira simples onde num varão é pendurada uma rede
que é conduzida por dois escravos. Na rede deita-se o senhor.
|
sicofanta
|
190
|
|
sodomita
|
317
|
Relativo à cópula anal
|
surrão
|
37
|
Bolsa ou saco de couro bastante usada; Roupa suja e gasta.
|
tafularia
|
41
|
coisa ou pessoa taful; luxo ou esmero exagerado, ger. de mau
gosto - cafona
|
tronga
|
193
|
Não saber fazer coisas simples, ser parva, burra; Meretriz, barregan,
concubina
|
vaganau
|
229
|
vadio, vagabundo; Mariola de carregar; Indivíduo
corpulento, alambazado. Maroto, maganão.
|
vedor
|
223
|
1. Que vê, inspeciona ou fiscaliza. 2.
Administrador, inspetor, fiscal, intendente: vedor da casa real.
|
vitualhas
|
283
|
víveres
|
zancos
|
126
|
Pernas de pau
|
zotíssimo
|
125
|
|
30 setembro 2013
Boca do inferno
Boca do Inferno
Ana Miranda
336 páginas
40 jimbos
Ultimamente
quando termino a leitura de um livro procuro escrever a minha percepção.
O Boca do
Inferno da Ana Miranda é leitura obrigatória para os vestibulandos já a algum
tempo, por isso tive curiosidade para conhecer o conteúdo , mas sempre acabei
por escolher do mesmo - aquilo que
efetivamente já sei, de antemão, que
gosto. É nessas horas que eu me alegro de participar de um grupo de leitura
onde os livros são indicados pelos participantes.
Eu,
francamente não tinha a menor ideia do que iria encontrar pela frente, ao
contrário de um amigo, que quando comentei a minha leitura e ele imediatamente lembrou
que deveria ser sobre o Gregório de
Matos, que conforme aprendera nas aulas de literatura, era o apelido do poeta.
De fato é a
biografia ficcionada do poeta ambientada em Salvador no século XVII. A história é resultado de profunda pesquisa e
por isso mescla momentos de história e costumes do Brasil colônia. Resgata a
história de um advogado e poeta que satiriza e acusa em versos o cruel
governador que tem como prótese um braço de prata. A história revela intrigas
de corrupção, vingança e poder eclodidas a partir do assassinato do
alcaide-mor. Os acusados e perseguido são a família Ravasco que tem um membro para
lá de conhecido na literatura: Padre Antônio Vieira.
A leitura não
flui por recuperar muito vocabulário de época, obrigando-nos a tentar adivinhar
o sentido de muitas palavras. Tive má vontade até a trigésima página quando
resolvi assinalar os arcadismos e criar uma espécie de glossário particular.
Também foi o momento em que resolvi desligar o celular, tirar o relógio do
pulso e entrar numa carroça para viajar no tempo. Então procurei assimilar os
cheiros e mastigar os sabores da história. Concluí que os personagens, os
cenários e o entrelaçamento da biografia com a História são incríveis.
Apesar de
todos os merecidos elogios, confesso que, para mim a leitura foi dificultosa
até o final e precisei de vontade férrea para concluir a tempo de discutir o
livro no clube de leitura.
Tenho orgulho
de ter conhecido e conversado longamente com a autora em 2007. O trabalho, premiado
com um Jabuti, realmente é digno de ser considerado um dos cem melhores
romances da língua portuguesa do século XX.
Se você é
persistente, goste de ler e de história este é um livro que vai acrescentar
muito ao seu prazer e conhecimento.
Palavras de Boca do inferno de Ana
Miranda - 5.a
edição
Em branco as palavras
não encontradas no dicionário nem Internet.
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Um comentário:
Apesar de gostar de Ana Miranda, esse livro com tantas palavras esdrúxulas, deve ser mesmo difícil ler. E estou na fase de leitura prazerosa, fase em que permanecerei.
Tenho um irmão que gosta muito de xadrez e por isso, fiz também uma espécie de resenha para ele, do livro de Stefan Zweig,
"Le Joueur d´échecs".
Tive uma ideia: vou postá-la no meu blog, para suceder ao protesto contra o voto absurdo de Celso de Mello que melou tudo...
Você vai gostar do livro. Vá lá e deixe sua opinião!
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