Faltam três dias para o casamento. O neon vermelho pisca frenesi do lado de fora. Do lado de dentro, no quarto, penumbra, música suave e lençóis amassados. Dois corpos suados conversam sobre o futuro.
Com os olhos brilhantes, Ana Maria encara Cassiano.
– Eu te amarei por toda a minha vida. Serei fiel até a hora da minha morte.
Cassiano, sorrindo feliz, beija delicadamente os lábios de Ana Maria.
Ela puxa a mão do amado para o seio entumecido.
– Quero estar na sua vida e nos seus sonhos.
Ele se aconchega mais um pouquinho, apertando a mão.
Ela descobre parte do coprpo. – Você poderá me amar todos os dias que você quiser.
Se conheceram há seis anos. Se desentenderam e voltaram dezenas de vezes. Ela gosta de cachoeiras. Ele prefere jogar xadrez. Na cama são insaciáveis. Mais que o perfume, as palavras atiçam Cassiano.
Ana Maria cochicha no ouvido, encostando a língua provocativa.
– Sempre estarei pronta e desejosa.
Gestos assossiados a palavras excitam Cassiano.
A língua desceu até os lábios. – Sempre serei sua.
A volúpia chegou. As frases calaram. Vieram sussuros. Aconteceram gemidos. E finalmente o silêncio com um abraço apertado.
Dormiram algumas horas. O sol ofuscou o neon vermelho.
Já no carro, Cassiano perguntou para onde ela queria ir. Para o trabalho ou para a casa do noivo.
Um comentário:
"Associada ao blog do Klotz, me divirto com seus posts.
Professora Pascoala informa associado é com c. rs
Beijo. Bom domingo!"
Recebi um e-mail de uma leitora atenta puxando didaticamente a minha orelha. Obrigado. Valeu.
Ainda sou jovem, quase menino. É tempo de aprender. Corrigirei o original.
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