27 fevereiro 2010

Elogio do Moacyr Scliar


Enviada em: sáb 27/02/2010 10:08

Meu caro Roberto, só umas linhas para te dizer que estou terminando teu livro e que gostei muito de tuas crônicas, vivas, bem humoradas, bem escritas. Recebe os parabens e o abraço do Moacyr Scliar


Na quinta-feira o Scliar esteve aqui em Brasília para uma palestra no T-Bone. Busquei uma dedicatória para um livro recém adquirido. Eu já havia trocado breves e-mails com ele. Conversamos ligeiramente. Presentei-o com Quase pisei!.
Hoje recebi o retorno estufa ego.

Moacyr Scliar - 80 livros publicados; 3 prêmios Jabuti; escreve para vários jornais; É da Academia Brasileira de Letras.


Tem escritores que escrevem para burro. Scliar escreve para Jabuti.

15 fevereiro 2010

Nostradamus

Estávamos arrumando a cama quando ela falou.
– Que horror estou perdendo muitos cabelos!
– Isso é só o começo! Respondi incisivo.
– Como assim?
– Hoje cabelos. Amanhã orelhas, braços, pernas...

A entrega por amor

Sentou-se no alto do penhasco tendo a noite, o mar e o vento frio por companhia. Olhou o infinito de estrelas oferecidas piscando sorrisos, requebrando brilhos ou ostentando poderosos decotes como estrelas holiúdianas. Elas sempre estiveram tão próximas que podia pegá-las com a mão. O alforje acumulava constelações de perdidas. Ele só queria um amor. A lua espiou no horizonte, cresceu no seu desejo, tomou-o de paixão. Por amor, jogou-se ao mar, nadando esforços, para possuí-la.

13 fevereiro 2010

Espetáculo em unico ato.



Eram exatas oito horas. Horário em que ela chegava do trabalho e se preparava para o banho. Ansioso, diariamente eu esperava o momento com o binóculo na mão. Nesta terça-feira o marido entrou no quarto e a esbofrteou antes de atirar no rosto a um metro de distância. Em seguida puxou a cortina.

07 fevereiro 2010

Tesouro do tempo




Após dois dias de jipe, a estrada serpenteia em ascensão. A neblina espessa que umedece a minha camisa é a mesma que alimenta a vegetação. Mais um dia de trilha e estarei, dizem, num escondido povoado quilombola que ainda fala o iorubá como seus ancestrais. Será que conseguirei decifrar a envelhecida carta do lendário rei nagô?




 
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