10 maio 2011
Estive em Lisboa e lembrei de você
Luiz Ruffato é um nome consagrado da atual literatura brasileira. Em 14 de agosto de 2007, no auditório do CCBB – Centro Cultural do Banco do Brasil – tive o prazer de ouvi-lo numa palestra. Até hoje só havia lido e gostado de dois dos seus contos. Assumi o compromisso de um dia ler Ruffato. Infelizmente não coloquei prazo. Logo, demorei muito para cumprir com a minha dívida pessoal.
Agora, participando do Grupo de Leitura promovido pelo Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea da UnB, surgiu a oportunidade de conhecer Estive em Lisboa e lembrei de você.
O livro foi originado no projeto Amores Expressos, promovido pela Companhia de Letras e bancado por incentivos da Lei Rouanet. Vários autores foram convidados a escrever uma história de amor tendo como cenário uma cidade do Planeta onde seriam hospedados por 30 dias.
Ruffato deveria escrever um romance tendo Lisboa como fundo. E, de fato Serginho, o protagonista propõe casamento a uma prostituta brasileira, Sheila, na capital lusitana. Porém a impressão que eu tive é que o narrador jamais saiu de Cataguases, no interior de Minas, com sua prosa fluente, como se estivesse encadeando causos numa roda de vizinhos na calçada em frente de casa, sob um poste de luz amarela.
O cardápio de falares do interior mineiro ganha novos temperos quando o protagonista atravessa o Atlântico para vivenciar situações de um imigrante sobrevivendo no mundo.
Julgo (quem sou eu para julgar um ícone?) ser um romance de 85 páginas, pouco elaborado para a notória capacidade do autor. Parece que Ruffato procurou se livrar rapidamente do compromisso assumido com a editora.
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3 comentários:
As vezes a editora querem as coisas da forma deles é uma pena, pois so pensam em ganhar.
a historia parece ser legal, pena eu nao gostar muito de portugueses x_x
Também não gosto muito de portugueses. São muito duros.
Prefiro frango assado.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Espanhola ;D é mais interessante:D
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