21 outubro 2008

Terça crônica



O programa Terça Crônica é muito legal. O apresentador Jones Schneider começa dramatizando um texto do homenageado e depois o entrevista. Em seguida Alex Souza interpreta uma canção de um músico consagrado.

Onze cronistas foram homenageados: Affonso Romano de Sant’Anna, Luis Fernando Verissimo, Carlos Eduardo Novaes, Fernanda Takai de renome nacional. E ainda Conceição Freitas, Alexandre Ribondi, José Carlos Vieira, Márcio Cotrim, Severino Francisco e Rogério Menezes, escritores brasilienses.

Aí, tchan, tchan, tchan... Com vocês: Robeeeerto Kloooootz.

Fui ao primeiro programa e adorei o aconchego do espaço e a forma intimista na condução. No segundo, levei um caderno de crônicas, na verdade o livro “Quase pisei!” e entreguei ao Jones. Para minha surpresa ele devorou e me convidou de imediato para participar. YES!!!

Tal qual criancinha, enviei um milhão de e-mails para todos os meus amigos (e não amigos) convidando-os para o evento. O teatro é pequeno e em todas as edições apenas pouco da metade das cadeiras foram ocupadas. Eu estava morrendo de medo da casa ficar vazia. Percorri bares divulgando e distribuindo convites – o evento é gratuito – e vendendo fanzines com 7 crônicas.

O Correio Braziliense publicou uma nota no jornal enquanto o mesmo jornal publicou uma entrevista na internet. Chique, né?

A casa encheu! Soube de várias pessoas que ficaram de fora, inclusive a mulher do músico.

As pessoas que estavam ali, eram meus amigos. Não soube de nenhum que era amigo de Caetano Veloso, o outro homenageado.

Infelizmente as crônicas lidas devem ficar inéditas até a publicação do livro.

Recomendei que amigos levassem tomates maduros para o caso de não gostarem dos textos. Ninguém jogou nada. Ainda bem.

Quando a gente não é conhecido, expliquei, temos que solicitar aos famosos que nos apresentem. Então, à respeito do meu livro “Pepino e farofa” eles não disseram:

Ernesto Che Guevara – Hay que ler Pepino e farofa, pero sin perder la ternura jamás.

Neil Armstrong Um pequeno livro para o homem, um grande livro para a humanidade.

Charles de GaullePepino e farofa não é um livro sério.

Dom Pedro de Alcântara Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que leia Pepino e farofa.

Esfinge – Leia Pepino e farofa ou te devoro.

A entrevista foi muito tranqüila. O bom humor foi a marca forte do programa.

Quando o programa terminou foi um óóóóóóóóóóóóóó que pena!

Adorei.

Ficou um gosto de quero mais.

Agora que não estou ao vivo na sua frente, caro leitor, arremesse os tomates maduros e as mensagens podres.

5 comentários:

Anônimo disse...

Eu tive o privilégio de estar lá. Realmente ficou o gostinho de quero mais. A apresentação foi informal, mas o brilhantismo dos apresentadores e do cronista homenageado (klotz) foi reconhecido por todos. Eu fui uma das poucas pessoas que não era ligada a arte da escrita. Sou apenas leitora, mas daquelas criticas severas. Afirmo, foi tão delicioso ouvir cronicas tão bem humoradas e musica de alta qualidade que ao final resisti de levantar da poltrona, na expectativa de um bis. E houve. Sai de lá sorrindo das aventuras contadas.

Muryel De Zôppa disse...

parabéns aí, Klotz. um dia desço poelas redondezas.

Klotz disse...

Haydée - privilégio é receber uma platéia tão generosa. Obrigado.

Muryel - É muito bom receber a visita do ilustre poeta das Minas Gerais. Parabéns pelo primeiro lugar no concurso de poesias em Recife.

Anônimo disse...

Conheci através da minha professora Alexandra, resultado, virei admirador dos teus textos.
Vou te levar pro Jô, nem que tenha que mandar e-mail todos os dias.

\o/ disse...

pow nem fiquei sabendo! buáaa!
me manda email qdo tiver mais! bjs
solange
ps. hje a chuva nao me deixou ir ao sarau, mas quero ir no próximo.

 
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