14 janeiro 2008

Navegando


Fui mordido pela rocha,

o vento cozinhou estrela,

a mangueira ficou a vê-la,

defendeu-me a galocha.


Bebo água com canivete,

o telefone se retrata,

no discurso do vira-lata,

sola do pé mais três dá sete.


Máquina de caldo-de-cana,

picolé sorriu com cautela,

sábado acende a chama.


Jacaré tropeçou na goela,

até Baco Ana profana,

tudo é possível com ela.

3 comentários:

Klotz disse...

Copiei comentários ao soneto postados No Bar dos Escritores - comunidade do Orkut:

†††Me 3 Fev 2007
Eu disse que um dia tu pirava cara.Esse Bar é de levar qualquer um a loucura.Vc fez seu primeiro poema, provavelmente contaminado com essa doidera toda.Ficou legal, gostei, faltou um pouco de sacanagem mas ficou bom.

Carolina 3 Fev
HAHAHAHA, muuuuito louco!

Roberto 3 Fev
Que é isso Me? Faltou sacanagem? Eu quero sabero que colocaram no meu copo. Sacanagem!
Carol e Me, obrigado pela força. Ao menos me diverti.

Anderson 3 Fev
uala!!!!! Tem mais mescalina aí? rsrsrs Brincadeira. rsrsrs Cara, posso até fazer papel de doido junto contigo, mas esse seu poema me divertiu pacas. rsrs Eu gostei. Bunuel com Dali. rsrsrsrs

Alessandra 3 Fev
Roberto, vc tava escondendo o jogo né? pra quem não gosta de poesia... seu poema tá muito bão!

Roberto 3 Fev
Parece que já sei quem colocou e o quê colocou no meu copo. Não é Sr. Anderson.
Querida Alessandra Cuia, continuo não gostando de poesia. Aquelas postadas aqui, vêm do fundo da alma enquanto a minha veio do Aurélio. Apenas brincdeira de rimas com fechamento de conto: " tudo é possível com ela".

Limeira 3 Fev
Roberto
Permita-me, doce companheiro, divulgar sua poesia no meu blog. Um abraço & Parabéns. Saludos. Maria José Limeira.

Roberto 4 Fev
Conheço doce de goiaba. Conheço doce de marmelo. Gosto de doce de abóbora com coco. Desconheço doce companheiro.
Maravilhoso deve ser doce de cactus.
Minha querida Maria Ninféia Cactus de Girassol y Limeira, lógico que você pode postar no seu blog. Fico honrado só que você vai poluir seu blog. Coloque lá na prateleira dos poemas dos não poetas. Ou ainda sob a etiqueta de “como não se faz poesia”.

Klotz disse...

†††Me 4 Fev 2007
Roberto Navegando
Eu dando

Fui mordido pela rocha do Roberto,
o vento cozinhou estrela de ceu aberto,
a mangueira ficou a vê-la,entrou,
defendeu-me a galocha, socou.

Bebo água com canivete,boquete
o telefone se retrata,engata,
no discurso do vira-lata,me traça,
sola do pé mais três dá sete,gilete.

Máquina de caldo-de-cana,na cama,
picolé sorriu com cautela,cadela,
sábado acende a chama, me ama.

Jacaré tropeçou na goela,pinguela,
até Baco Ana profana,nirvana,
tudo é possível com ela, até vela...

Roberto 4 Fev
hahahaha
Muito legal.
Não sou espontâneo para tréplica.
Ri de montão. Você é muito sac aninha.

Limeira 5 Fev
Bem amigo Klotz
Seu texto está no meu blog, e mais um poema que fiz inspirado no mote que você me deu. E em sua homenagem. Prezado Klotz. É preciso muito cuidado quando a gente tratar com as pessoas. Certa vez, chamei um amigo de "doce companheiro" e ele me respondeu assim: - Doce? Qoe intimidades são essas? Eu lhe dei liberdade para você me chamar de doce? Huummm!
Saludos, e obrigada pela inspiração. Maria José Limeira.

http://maria-limeira.zip.net

Klotz disse...

Giovani 5 Fev
Maria, coloquei seu blog no meu blog junto do blog do Klot e do blog da Me.
Haja blog.

Roberto, mestre, não sabia que vc usava esses produtos... Hehehe.

Jonas 5 Fev
É letra de música do Alceu Valença?
Parece poema de um tarado com disfunção erétil, que não sabe há anos o que é uma boa transa. O joão Ubaldo ia gostar dessa baianidade tropicalista (mesmo que falsa). O poema tá sem pé nem cabeça, confuso pra caramba, cheio de frutas, umidades,excrescências, viscosidades (quase dá pra ver o eu-lírico enxarcado de suor, babando com um copo de uísque nacional numa das mãos e um cigarro torto e pela metade na outra). É um poema Brasil; um poema putaria com frutas à beira mar; um poema areia-na-sunga; um poema daqueles que se escreve quando o garçom já está virando as cadeiras sobre as mesas e ameaçando apagar a luz. E quer saber: Eu gostei pra caramba! Gostei pra caramba, Roberto!

Roberto 5 Fev
Jonas, Giovani e Maria Cactus obrigadíssimo. Fico até encabulado.
Fiz uma brincadeira, jamais esperei esta receptividade.

Eduardo 6 Fev
Nota dez!
Muito legal a sobreposição de diferentes planos semânticos!
Roberto 6 Fev
Caramba, Eduardo, eu nem sabia que havia planos semânticos, quanto mais a sobreposição. Np meu entender sobreposição é sinônimo de cópula. Não, é?
Obrigado pela força. Eu esperava a explicação de algum orkuteiro porque eu não entendi o meu poema.

André 6 Fev
Ficou mto louco mesmo
eaiuaehaiueiauehaeea
flew!

Roberto 6 Fev
Depois do elogio do André eu também estou rindo à toa. Obrigado.

Bruno 7 Fev
Tri divertido!
Eu achei muuuuito divertido o teu textooo! Realmente a gente imagina(ou tenta) todas as estranhezas presentes no teu texto! Agora é só esperar que os críticos literários achem as referências obscuras que eles dirão que você fez!(mesmo sem você as ter feito...)hehehehe! Grannde abraço!

Leonardo - Spoke 7 Fev
Ei essa foi boa, e a réplica engatou perfeitamente.

 
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